Vamos apresentar um caso de uso da graxa Autoplast MPFBI em mancais de bomba de alta vazão – “bombas booster”.
Inicialmente, em um conjunto de 5 bombas foi apresentado um consumo muito elevado de lubrificante – 600Kg de graxa EP2 / mês, em função principalmente do método de lubrificação (manual) aliado ao tipo de esforço submetidos nos mancais e o lubrificantes aplicados.
Além disso, o índice de vibração nos mancais operava em faixa muito elevada. O ideal seria operar entre 1,5 a 2,5 g, como apresentado no gráfico abaixo.
O alarme para trabalho seguro era de 3g. Por deficiência de lubrificação, foi determinada a lubrificação diária, onde os valores globais no mancal ficavam entre 3,5g e 5,5g dependendo da bomba e, após a lubrificação estes valores reduziam para a faixa de 1,5g a 2,5g. Porém não era consistente no período de 8 horas, vindo a subir novamente.
O gráfico mostra o histórico de vibração da bomba. Com variação da aceleração de forma intensa, caindo o valor somente no instante da lubrificação e em seguida vemos novamente oscilação para cima.
Com a bomba apresentando vibração global em 5,81g foi feita a aplicação da graxa Autoplast MPFBI e logo apontou uma tendência de baixa, estabilizando dois meses depois, após definir a quantidade e o tempo de reposição de pequenas porções da graxa MPFBI, que o processo de lubrificação centralizada permitia, até chegar no valor de 0,91g, bem inferior a faixa de trabalho anterior – entre 1,5g e 2,5g.
Para manter neste patamar de 0,91g com a instalação do sistema de lubrificação centralizado, aplicou-se uma dosagem mínima para manter sempre na faixa de 0,91g, espaçando o tempo de reposição do filme – Redução de 84% nos níveis de vibração!
O consumo da graxa convencional em 5 bombas de 600Kg / mês foi reduzido para 40Kg/mês e atualmente em todo o conjunto de 16 bombas com consumo histórico de 2.000 kg / mês, estamos hoje na marca de 100Kg da graxa MPFBI / mês. Isso representa uma redução de até 20x no consumo de graxa!
Esta implantação da graxa MPFBI foi realizada em julho de 2013 e recentemente, em 2020, recebemos uma confirmação do gestor da área que desde a implantação do sistema, foram realocados os efetivos de 8 pessoas, 4 em cada turno destinados a repor a graxa e revisar e substituir os rolamentos de mancal e até o momento (sete anos depois) não ocorreu nenhuma substituição dos rolamentos decorrente da falha do lubrificante. Isto vem a comprovar que ao operar com revestimento de PTFE na zona de atrito, substitui-se o desgaste de metal por desgaste do revestimento de PTFE, facilmente reposto na lubrificação e este é o grande diferencial dos produtos Autoplast.
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